“Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne. Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” (Hebreus 9. 13-14)
O poder do sangue de Jesus é a maior fonte de cura e de vida que a humanidade pode receber. Ele possui um DNA elevado, dotado de um poder de regenerar tão eficiente, que por onde Ele passar tudo é restaurado, renovado.
Tal ciência, que para nós é magnífica, a ciência humana jamais pôde visualizar. Está reservada para aquele que crê. Ele leva também o homem, que foi gerado a partir de um genes humano, a se tornar filho de Deus, isto é, mudança de DNA. (João 1.12) Ele quebra estruturas físicas, anula maldições hereditárias e restaura o homem para Deus.
A bíblia diz que a revelação e a manifestação de Jesus foram para quebrar fortalezas na mente, no corpo e na alma. Mediante o sangue derramado na cruz. E como isso acontece? Através da Fé!
“Olharam para ele, e foram iluminados; e os seus rostos não ficaram confundidos”. (Salmos 34.5)
O olhar para Jesus é o reflexo da dependência e da esperança, é o reconhecimento que o homem passa a ter que nada poderá se realizar sem a ação do Verbo de Deus.
“Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.” (João 1.4)
O poder do sangue foi revelado no período de muita aflição, perseguição e decretos de morte.
O povo hebreu veio a existir para ser a herança do Senhor, porém enfrentou muitos desafios e o maior deles foi passar 430 anos no Egito. A chegada dessa gente naquela terra, não foi mediante a força da escravidão, mas através do convite feito por José, o Governador da Nação e a permissão do rei Faraó.
Os anos se passaram, José morreu e junto com ele, todos os benefícios que o mesmo proporcionou para aquele país. Lembranças apagadas e um crescimento populacional grandioso dos hebreus. Surge então a opressão, arma usada pelos egípcios para limitar e intimidá-los.
O que era livre tornou-se escravo. Onde havia riso surge a dor, a perseguição e a escassez. Contudo, haverá sempre um plano de redenção para o oprimido, o humilhado.
Chamou pois Moisés a todos os anciãos de Israel, e disse-lhes: Escolhei e tomai vós cordeiros para vossas famílias, e sacrificai a páscoa.
Então tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e passai-o na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã.
Porque o SENHOR passará para ferir aos egípcios, porém quando vir o sangue na verga da porta, e em ambas as ombreiras, o SENHOR passará aquela porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas, para vos ferir.
Portanto guardai isto por estatuto para vós, e para vossos filhos para sempre.
E acontecerá que, quando entrardes na terra que o SENHOR vos dará, como tem dito, guardareis este culto.
E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este?
(Êxodo 12. 21-26)
Sempre há revelação e esperança quando olhamos para Jesus.
Em meio a tanta dor, Deus entrega ao povo de Israel a Páscoa, símbolo de libertação através do sangue do Cordeiro.
Cada ilustração dada por Moisés ao povo, e todo ensinamento da Páscoa deveria ser perpétuo. Era um símbolo do que haveria de suceder quando Deus enviasse Jesus, Seu Filho, para redimir a humanidade.
· O cordeiro era um protótipo de Jesus, o cordeiro de Deus.
· A bacia ou recipiente representava nossa vida de fé, pela qual recebemos os benefícios do sangue.
· O sangue, que deveria deitar-se na bacia, representava o sangue que um dia Jesus derramaria por toda a humanidade.
· O hissopo era um protótipo da confissão que nós faríamos de tudo o que o Sangue de Jesus faria em favor de cada um de nós.
O sangue deveria ser aplicado pelo sacerdote da casa, o qual pintaria a parte de cima e dos lados da mesma, e nenhum membro da família poderia sair até a manhã seguinte.
Se um pai de família reúne seus entes queridos e lhes diz: Então tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e passai-o na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã. (Êxodo 12.22)
A bíblia registra o caso de um pai de família que saiu fora da porta e enfrentou ao anjo da morte que o feriu. (Hebreus 13.12)
O único que poderia sair da porta era Jesus. Ninguém mais.
Ele afirmou para nós: Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. (João 10.11)
Quando enfrentou a morte, essa o feriu, porém o Sangue derramado por Jesus pintou a parte de cima e dos lados da porta da nossa casa. Por meio do Seu sangue estava oferecendo proteção permanente a cada um dos Seus filhos.
O anjo da morte fosse liberado para tocar a todos os primogênitos do Egito, e como Israel morava no território dos egípcios, o também estava exposta ao ataque da morte dos primogênitos. Contudo, Deus pôs um muro de proteção através do sacrifício da páscoa. Esse símbolo representava a vinda de Jesus.
O sangue traz proteção, libertação e vida. Não devemos temer! Somente olharmos para Jesus e acreditar, uma vez que o preço do primogênito, Deus pagou. (João 3.16)
Ore nesse momento para que o sangue de Jesus venha sobre a sua vida e tudo novo venha mediante o DNA desse sangue.
O OLHAR PARA JESUS É O REFLEXO DA DEPENDÊNCIA E DA ESPERANÇA...
SEMPRE HÁ REVELAÇÃO E ESPERANÇA QUANDO OLHAMOS PARA JESUS.
Pr. Marcos Sérgio
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